Empreender sozinho ou com sócios? O que revelam os dados sobre sociedades nas startups bilionárias

A dúvida que todo empreendedor enfrenta

Se você está construindo uma empresa ou planeja iniciar uma, mais cedo ou mais tarde essa pergunta irá surgir: preciso mesmo de um sócio ou dá para seguir sozinho?

Essa não é apenas uma questão estratégica, mas também pessoal. Afinal, escolher um sócio é como escolher alguém com quem você vai "se casar" profissionalmente, uma decisão que pode determinar o sucesso ou o fracasso do seu negócio.

O que dizem os dados sobre startups bilionárias

O livro Super Founders, de Ali Tamaseb, traz uma análise fascinante sobre este tema. O autor mergulhou na anatomia das startups unicórnio (aquelas que ultrapassaram o valuation de US$ 1 bilhão) para entender o que as diferencia das demais.

Foram centenas de empresas analisadas, entrevistas com fundadores, investidores e executivos, e milhares de dados cruzados para identificar padrões de sucesso.

A distribuição de sócios fundadores nestas startups é a seguinte segundo os dados:

• 40% das startups unicórnio foram fundadas por 2 pessoas

• 25% foram fundadas por 3 pessoas

• 20% foram fundadas por apenas 1 pessoa

• 10% foram fundadas por 4 pessoas

• 5% foram fundadas por 5 pessoas ou mais

O mito da dupla perfeita

Durante anos, o "senso comum" do mercado de venture capital defendeu que a combinação ideal para uma startup seria de dois co-fundadores. E não é por acaso: esse padrão aparece em empresas icônicas:

• Apple: Steve Jobs e Steve Wozniak

• Google: Larry Page e Sergey Brin

• HP: Bill Hewlett e David Packard

• Microsoft: Bill Gates e Paul Allen

O que torna essa configuração tão atraente? Geralmente, é a complementaridade de habilidades: um sócio técnico e um sócio de negócios. Essa combinação entre engenharia e vendas, tecnologia e estratégia, profundidade e crescimento, é considerada por muitos investidores como o equilíbrio ideal para uma empresa em estágio inicial.

Apesar da prevalência do modelo de dois fundadores, os dados mostram uma verdade importante: não existe fórmula mágica. Empresas bilionárias surgiram com todas as configurações possíveis de sócios, desde fundadores solo até grupos de cinco ou mais cofundadores.

Conclusão: a pergunta que realmente importa

A questão fundamental não é quantos sócios você deve ter. A pergunta é: quem está ao seu lado e por que está ao seu lado?

O sucesso de uma sociedade não se mede pelo número de fundadores, mas pela qualidade da parceria estabelecida. Seja você um empreendedor solo ou parte de um grupo de cofundadores, o que determina o potencial de sucesso é o alinhamento, a complementaridade e o compromisso compartilhado.

Se esse tema é importante para você agora, recomendo:

• O livro Super Founders, de Ali Tamaseb, uma análise baseada em dados sobre o que diferencia startups bilionárias. Você encontra o livro aqui: https://www.amazon.com.br/Super-Founders-Reveals-Billion-Dollar-Startups/dp/1541768426

• A aula completa sobre sociedades na plataforma da Relevanti, onde abordamos critérios de escolha, cláusulas essenciais, alinhamento de expectativas e como estruturar um acordo saudável. Acesse agora a aula exclusiva sobre escolha de sócios na Relevanti

E você, como foi sua experiência? Tem sócio? Quantos? Como essa decisão impactou sua jornada empreendedora? O que faria diferente? Compartilhe sua experiência nos comentários ou me encontre no Instagram. Essa troca de experiências é rica para toda a comunidade empreendedora!